Reflexões Revolucionárias | Em direção a um Leninismo Ecológico: Parte III

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12 min readDec 28, 2021

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Por Gus Woody. Publicado em 18 de dezembro de 2020 em RS21.

Traduzido por Débora Cunha e revisado por André Gavasso.

3: Imperialismo

Talvez o maior paralelo entre o pensamento de Lênin e as necessidades do marxismo ecológico moderno deixadas sub-analisadas pelos relatos existentes seja a teoria do imperialismo. Em Imperialismo, estágio superior do capitalismo, Lênin apresenta sua perspectiva dos Estados imperialistas, com uma poderosa análise das causas e contradições de seu projeto de morte — a Primeira Guerra Mundial.27 Hoje, a análise do imperialismo moderno deve ter como objetivo fazer o mesmo: transformar as armas do imperialismo ecológico nos rostos do capitalismo fóssil global.

Novamente, assim como a forma do Estado capitalista mudou desde 1917, o aparecimento e a forma do imperialismo também mudaram. O imperialismo, em sua forma de atos nacionais de expansão militar para garantir recursos, recebeu a adição de uma série de técnicas pelas quais o capitalismo global protege as fronteiras de seus recursos. Em particular, os mecanismos pelos quais organismos internacionais, como o Banco Mundial e o FMI, reforçam e intensificam a extração da periferia pelo centro foram extensivamente estudados por geógrafos e ecologistas marxistas. Esses aprendizados precisam ser trazidos para as análises tanto dos ambientalistas quanto dos socialistas.

Ao mesmo tempo, nós marxistas e revolucionários dos anos que se seguiram tivemos de desenvolver nosso pensamento perante os projetos imperialistas. Assim como Lênin apontou que o capitalismo no início do século XX não poderia ser analisado sem uma abordagem do capital financeiro e do imperialismo, qualquer ecossocialismo está intelectualmente falido sem uma abordagem de como o capital fóssil global e o colapso do clima dependem do imperialismo de recursos. Os marxistas podem recorrer aos relatos históricos de Jason Moore sobre as fronteiras de recursos,28 aos escritos de Nick Estes sobre o colonialismo,29 a Fanon,30 à Sivanandan 31 — a lista poderia continuar. Essas obras deixam claro que não podemos abordar a crise climática sem abordar o projeto colonial de expansão de fronteiras e de extração. Após um século de luta anticolonial e de pensamento inspirado por marxistas, não há desculpa para os ecossocialistas modernos não buscarem referência e base nessas experiências ao fazerem suas análises da degradação climática.

À medida que conflitos por certos recursos, territórios e tecnologias emergem em todo o mundo em aquecimento, também podemos esperar novas formas de imperialismo climático que representarão desafios para uma esquerda ecossocialista. Vemos vislumbres disso nas demandas pelo envio de exércitos europeus à Amazônia para evitar que ela seja incendiada, assim como na geopolítica cada vez mais complexa da mineração de lítio para baterias e outras tecnologias renováveis. Inspirar-se em Lênin e garantir uma abordagem do imperialismo moderno é fundamental para uma explicação do colapso ambiental que evite que os socialistas, especialmente aqueles do Norte Global, caiam no ambientalismo imperialista. Caso contrário, os regimes ecológicos poderiam seguir praticando a violência extrativista em todo o mundo. Esse é o caso em muitos relatos do Green New Deal, que podem até falar sobre o empolgante potencial das baterias e transições elétricas, mas falam pouco sobre a contínua extração de minérios raros praticada pelo império global através da violência e exploração do Sul Global.

Isso pode exigir envolvimento com as questões espinhosas do decrescimento e da dívida climática, que muitos dos assim chamados ecossocialistas rejeitam com argumentos baseados na falácia do espantalho. Certamente dentro da variada literatura sobre decrescimento existem bobagens utópicas, mas também existe atenção às suas ligações com a decolonialidade e o anti-imperialismo. A solidariedade ecossocialista global exigirá programas massivos de reparação e restauração dos danos causados pelas nações centrais à periferia. Há oportunidade para o desenvolvimento de um decrescimento leninista ecológico, que se pareceria com uma reorganização fundamental da produção e da extração que alimentam a destruição do centro, para a reversão dos fluxos metabólicos entre o centro e a periferia. Tal política abre espaço para conectar os revolucionários do centro aos da periferia, unindo-os em seu compromisso de acabar com a política de crescimento nacional e seu extrativismo muitas vezes inevitável.

Partindo do trabalho de Martin Arboleda sobre a economia política da mineração, Planetary Mine [Mina Planetária, em tradução livre], o leninismo ecológico deve tentar entender como as relações do capitalismo global estão determinando a forma e o conteúdo do imperialismo, e quais podem ser nossas respostas em todo o mundo. Por meio de uma extensa análise das cadeias globais de abastecimento de minério e da extração do solo no Chile, Arboleda é capaz de discutir as maneiras pelas quais as nações capitalistas estão interagindo entre si e como a teoria das potências imperiais que Lênin analisou deve ser atualizada para compreendermos as diferentes maneiras pelas quais as nações garantem a extração de recursos. Ao expandir trabalhos que explicam os efeitos e as causas do imperialismo contemporâneo, como Planetary Mine, tornando isso um aspecto central do leninismo ecológico, o anti-imperialismo pode se tornar uma característica necessária de qualquer regime leninista ecológico de transição.

4: Ciência, Natureza e os Fundamentos Filosóficos do Leninismo Ecológico

Uma questão final é a das formas mais amplas de abordar assuntos como “natureza” e “ciência” no leninismo ecológico. Afinal, em sua extensa obra filosófica Materialismo e Empirocriticismo, Lênin tentou esboçar uma abordagem da matéria, da ciência e de preocupações filosóficas semelhantes que pudesse ser alinhada com o marxismo.32 Mesmo parte da obra sendo uma dura reprimenda a rivais como Bogdanov, o trabalho também se tornou fundamental para questões de ciência e filosofia dentro da União Soviética, uma questão importante dado o status de “socialismo científico” que o marxismo-leninismo conquistou.33 Ao mesmo tempo, uma tradução mais robusta dos Cadernos Filosóficos de Lênin apresentou uma abordagem mais ampla e com mais nuances das questões de dialética, natureza e ciência, cujos desenvolvimentos deveriam ser cruciais para o leninismo ecológico.34

Claro, as relações da ciência dentro de nações como a URSS foram analisadas criticamente em vários espaços. Mais notavelmente, Loren Graham,35 Helena Sheehan,36 e outros apontaram de que forma a filosofia de Lênin e sua posterior censura pelas doutrinas do “materialismo dialético” influenciaram a erudição e o trabalho de cientistas em todo o mundo. Embora tenham existido muitas contribuições de cientistas importantes tentando integrar a filosofia marxista aos estudos científicos, como o British Social Relations of Science Movement [Movimento Britânico de Relações Sociais da Ciência, em tradução livre] na década de 1930,37 também houve controvérsias como no caso de Lysenko.38

Embora os marxistas tenham debatido repetidamente esses incidentes históricos específicos, houve significativo desenvolvimento em torno das filosofias críticas da natureza e da ciência durante o século XX. Histórias da construção social da natureza e da ciência, e de como essas categorias são subsumidas em processos de dominação como o patriarcado, o racismo e o colonialismo, obtiveram maior destaque. As teorias de ciborgues e perspectivas situadas de Donna Haraway,39 com sua própria abordagem da teoria e da parcialidade dos pontos de vista, é um desafio crítico para aqueles que constroem uma teoria totalizante hoje. Ao mesmo tempo, o realismo crítico de Bhaskhar também emergiu como uma abordagem ao nó cego entre conhecimento e ciência.40 Essas histórias e filosofias devem ser contrapostas e lidas junto das obras filosóficas de Lênin, para que possamos soprar a faísca dos núcleos revolucionários que podem ser recuperados.

Em última análise, deve-se reconhecer que a necessidade dessas intervenções se deve em parte às falhas das leituras mais grosseiras do Empiro-monismo e de outros escritos marxistas sobre a ciência. À medida que novas descobertas sobre a ciência e a matéria surgiram ao longo do século passado, também se desenvolveram nuances contra as representações oficiais da filosofia leninista. Tais temas são adotados mais explicitamente em Crisis in Physics [Crise na Física, em tradução livre] de Caudwell,41 mas hoje em dia mesmo as fábricas de filosofia como Zizek42 produziram trabalhos sobre como o materialismo dialético ou qualquer explicação “leninista” da matéria, ciência e natureza pode acompanhar as novas descobertas da física e da ciência. Mecânica quântica, geoengenharia, biotecnologia — tudo isso atravessa as interpretações da ciência e da natureza, o que representa um problema para um socialismo científico ecológico. A virada de Lênin para a dialética e seus Cadernos Filosóficos, dada sua tradicional contraposição ao Empiro-Monismo, pode ser o espaço para enquadrar esses novos desenvolvimentos em uma perspectiva filosófica leninista.

Com o aumento da mudança climática, um leninismo ecológico é forçado a lidar seriamente com essas questões da ciência, da natureza e da ontologia social de forma geral. Embora isso possa parecer uma distração em comparação com as perguntas acima, eu sugeriria exatamente o oposto. Em questões de ecologia, surgiu um binarismo entre escolas tecno-otimistas e tecno-críticas a respeito de mitigação e adaptação. Deixe-me desenhar para você. Um lado foca em uma visão de eco-modernismo, onde as tecnologias trazem o potencial para o luxo e uma reestruturação da produção em direção a horizontes liberatórios e mais verdes. O outro adota uma ampla rejeição dos potenciais das tecnologias, argumentando, em vez disso, pela necessidade de um decrescimento bruto ou, em alguns casos, do primitivismo.

Bem, essas são caricaturas, mas uma boa teoria leninista ecológica deveria ser capaz de definir um curso entre esses dois pólos, rejeitando suas suposições fundamentalmente equivocadas. Em vez de enfocar a necessidade ou o problema da ciência e sua relação com a natureza, o leninismo ecológico deve retornar às questões das relações sociais entre ciência e natureza. A tecnologia não é inerentemente libertadora ou opressora; em vez disso, são as relações sociais de sua produção e implementação que determinam seu efeito social. Em suma, o leninismo ecológico contemporâneo deve, embora adote alguma forma de realismo crítico alinhado com o amplo impulso do Empiro-monismo, enfocar em como o capitalismo desenvolve e mobiliza formas de ciência e natureza em detrimento da humanidade. Começar por Lênin aqui, apesar dos muitos pensadores excepcionais que vieram desde então, é crucial precisamente porque Lênin procurou fornecer ao marxismo uma ampla base filosófica que pudesse complementar a luta militante. Um leninismo ecológico precisa de um suporte que não só possa explicar o desenvolvimento histórico da ciência e da natureza, mas que possa confortavelmente aplicá-lo à luta atual.

Até agora, os debates sobre os fundamentos filosóficos do marxismo ecológico estiveram focados no frustrante tópico de dualismos e metabolismos. A saraivada de tiros entre estudiosos dessa área, que não merece repetição, é uma distração lateral quando se trata da essência de uma visão de mundo marxista ecológica. Em última análise, a resposta deve ser criar um materialismo histórico e dialético que incorpore as percepções de pensadores que apontaram para o papel de um capitalismo racializado e de gênero na construção de certas ciências, tecnologias e naturezas.

Conclusão

A introdução a Marx and the Earth [Marx e a Terra, em tradução livre] de Bellamy Foster e Burkett destaca aquilo que pode chamar de os “três estágios” do pensamento ecossocialista.43 Simplificando, o primeiro consistia na rejeição de aspectos do marxismo, a serem suplementados pela teoria de Green. O segundo viu o retorno de Marx: a escavação de seu pensamento ecológico na teoria metabólica defendida por John Bellamy Foster e outros. Finalmente, a terceira onda aponta para aqueles que aplicam a teoria metabólica e seus aprendizados a situações e desenvolvimentos específicos, o desencadeamento do metabolismo.

Se quisermos levar a sério a 11ª tese de Marx sobre Feuerbach, “os filósofos têm, até agora, apenas interpretado o mundo de várias maneiras; a questão, porém, é transformá-lo”, então precisamos colocar a teoria do metabolismo em prática.44 Ser capaz de explicar problemas ecológicos específicos por meio da teoria metabólica marxista ainda requer a consideração de como construir uma força seriamente revolucionária. A teoria metabólica pode nos apontar pontos e fluxos do metabolismo onde o proletariado pode intervir, mas ela pouco diz sobre como chegar lá. Para ser curto e grosso, permanece a questão ausente de “O que fazer?”.

Gostaria de sugerir que um leninismo ecológico é a mudança aqui. A quarta onda do marxismo ecológico. Um que fala em tentar tomar o poder, agir rapidamente para enfrentar a crise climática e fazê-lo como revolucionários. Os comentários anteriores são breves mergulhos na caixa de Pandora aberta por este termo. Mas, para resumir as possíveis direções de viagem:

  • O que seria uma compreensão e uma abordagem ecológica leninista do Estado capitalista? Como seria uma ditadura ecológica do proletariado?
  • Qual é a forma organizacional do leninismo ecológico? Quais são as prioridades estratégicas e os programas adotados por essa organização para os movimentos de massa?
  • Qual é a concepção ecológica leninista do imperialismo moderno? Como essa análise contribui para o desenvolvimento da revolução ecológica global?
  • Qual é a base da visão de mundo do leninismo ecológico? Como o leninismo ecológico aborda os nós cegos entre “natureza” e “ciência” de maneiras que promovam a transição para uma sociedade ecológica?
  • Finalmente, o tema que atravessa todas as questões acima. Como o leninismo ecológico aprende com os sucessos e fracassos das análises e projetos leninistas do passado? Como o leninismo ecológico realmente pretende atingir uma síntese entre o leninismo tradicional, a natureza mutante do mundo e os aprendizados sobre essas questões desde a morte de Lênin?

Há uma chance de que qualquer leninismo ecológico, se responder às perguntas acima e se basear nos aprendizados dos 100 anos desde o comunismo de guerra, seja irreconhecível para os bolcheviques. Talvez seja melhor assim. Mas o projeto de colocar o marxismo ecológico em prática, de construir um movimento ecológico que passe de uma abordagem de sintomas específicos para uma estratégia revolucionária, pode muito bem começar com Lênin.

Notas

27. Lênin, Imperialismo, estágio superior do Capitalismo, 1917 — https://www.marxists.org/archive/lenin/works/1916/imp-hsc/
28. Jason Moore, Capitalism in the Web of Life: Ecology and the Accumulation of Capital, 2015, Verso Books, Londres, 1a Ed. Apesar das idas e vindas em torno de dualismos e metabolismos, a profunda percepção histórica de Moore oferece oportunidades cruciais, por meio de sua discussão sobre fronteiras, para integrar a história da expansão imperial ao nosso relato das mudanças climáticas.
29. Nick Estes, Our History Is the Future: Standing Rock Versus the Dakota Access Pipeline, and the Long Tradition of Indigenous Resistance, 2019, Verso Books, Londres, 1a Ed.
30. Frantz Fanon, Os Condenados da Terra, 1963, Grove Press, Nova York, 1a Ed. Além disso, a recente publicação de Alienação e Liberdade, 2018, Bloomsbury, Londres, 1a Ed, contém um tesouro de possíveis percepções.
31. Ambalavaner Sivanandan, Communities of Resistance: Writings on black struggles for socialism, 1990, Verso Books, Londres, 1a Ed
32. Lênin, Materialismo e Empirocriticismo, 1909 — https://www.marxists.org/archive/lenin/works/1908/mec/
33. Os aspectos particulares dessa crítica estão cada vez mais sendo reavaliados em várias obras; McKenzie Wark, Molecular Red: Theory for the Anthropocene, 2015, Verso Books, Londres, 1a Ed e James White, Red Hamlet: The Life and Ideas of Alexander Bogdanov, 2019, Haymarket Books, Chicago, 1a Ed. A tradução de seu trabalho pela Biblioteca Alexander Bogdanov trará um frutífero engajamento futuro com as diferentes maneiras pelas quais Bogdanov pode ser útil hoje.
34. Lenin, Cadernos Filosóficos, 1933 — https://www.marxists.org/archive/lenin/works/cw/volume38.htm
35. Loren Graham, Science and Philosophy in the Soviet Union, 1972, Knopf, Nova York, 1a Ed.
36. Helena Sheehan, Marxism and the Philosophy of Science, 2017, Verso Books, Londres.
37. Talvez o livro que tenta cobrir este grupo com mais detalhes seja The Visible College: Scientists and Socialists in the 1930’s, de Gary Werskey, 1978, Viking Press, Nova York, 1a Ed. Este movimento amadureceu o suficiente para uma reavaliação, especialmente dada a importância das mudanças climáticas e outras áreas da ciência para o desenvolvimento da sociedade.
38. Existe uma densa literatura em torno de Lysenko. Uma das discussões mais eficazes sobre o ‘Michurinismo’ é feita por Dominique Lecourt em Proletarian Science? The Case of Lysenko, 1977, New Left Books, Londres, 1a Ed.
39. Donna Haraway, Situated Knowledges: The Science Question in Feminism and the Privilege of Partial Perspective, Feminist Studies, 1988, Vol 13, No 3, 575–599 — https://doi.org/10.2307/3178066 Além disso, o melhor resumo do trabalho de Haraway pode ser encontrado em Donna Haraway, Manifestly Haraway, 2016, University of Minnesota Press, Minneapolis, 1a Ed. Há algum ceticismo saudável quanto a muitos pensadores “pós-humanistas” nos círculos socialistas e, no caso de Haraway, particularmente devido à sua virada para o anti-natalismo, um excelente resumo disso é feito por Sophie Lewis em Cthulu plays no role for me, Viewpoint Magazine, May 2017 — https://viewpointmag.com/2017/05/08/cthulhu-plays-no-role-for-me/. Para os socialistas, acho que é o caso de interrogar e desenvolver o pensamento da jovem Haraway sobre a velha Haraway, em vez de rejeitar todo o seu corpus, que é no que alguns se empenham rapidamente.
40. Roy Bhaskar, A Realist Theory of Science, 2007, Verso Books, Londres. Um ótimo lugar para começar a leitura da extensa escrita de Bhaskar é a obra de Andrew Collier, Critical Realism: An Introduction to Roy Bhaskar’s Philosophy, 1994, Verso Books, Londres, 1st Ed.
41. Christopher Caudwell, The Crisis in Physics, 2007, Verso Books, Londres.
42. Slavoj Zizek, Absolute Recoil: Towards a New Foundation of Dialectical Materialism, 2015, Verso Books, Londres, 1a Ed. Embora seja interessante, se quisermos reintegrar novos desenvolvimentos na ciência a qualquer filosofia leninista, esses trabalhos pesados da psicanálise não são um bom lugar para começar.
43. John Bellamy Foster e Paul Burkett, Marx and the Earth: An Anti-Critique, 2017, Haymarket Books, Chicago, 1a Ed. De relevância aqui é a seção de introdução sobre as ‘Três etapas da análise ecossocialista’.
44. Karl Marx, Teses sobre Feuerbach, 1845 — https://www.marxists.org/archive/marx/works/1845/theses/theses.htm

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