O Movimento Climático Deve Interromper as Rotinas Normais do Capital Fóssil
por Andreas Malm. Texto publicado em 14 de outubro de 2020 em Jacobin.
Traduzido por Rafaela Debastiani. Revisado por Débora Cunha.
Apesar de todas as evidências crescentes de catástrofes climáticas, as empresas de combustíveis fósseis ainda planejam continuar seus negócios normalmente. O movimento climático deve estar pronto para usar táticas que perturbem as rotinas normais do capital fóssil e levem os estados a tomar medidas significativas.
Este trecho foi retirado do livro de Andreas Malm, How to Blow Up a Pipeline: Learning to Fight in a World on Fire, que foi publicado pela Verso Books em janeiro de 2021.
Todos os três ciclos de protestos climáticos no século XXI surgiram de uma entendimento, cada vez mais amplamente difundida: as classes dominantes realmente não entrarão em ação. Elas não são passíveis de persuasão; quanto mais alto o som das sirenes, mais elas alimentam o fogo e, portanto, uma mudança de direção terá de lhes ser imposta. O movimento deve aprender a interromper o ritmo habitual dos negócios.
Para tanto, o movimento desenvolveu um repertório impressionante: bloqueios, ocupações, protestos passivos, desinvestimentos, greves escolares, fechamento de centros urbanos, a tática de sinalização do acampamento climático. Os ciclos posteriores foram desenvolvidos a partir de e aprenderam com os anteriores. No final do segundo, muito inspirado pelas lutas norte-americanas contra os oleodutos, o movimento alemão reinventou a fórmula do acampamento climático e a levou a um nível mais alto de desafio em massa: Ende Gelände, que significa algo como “aqui e não mais”, nasceu.
Curva ascendente
No Ende Gelände, os ativistas armam suas tendas em torno de uma área central de tendas de circo e cozinhas. Eles passam por treinamento em grupos de afinidade, vestem um macacão branco e fino e partem para uma mina de carvão marrom. Aproximando-se do alvo por várias direções, em colunas semelhantes a brigadas ou “dedos”, eles se destacam por romperem cordões policiais com a massa de seus corpos, passando por guardas despistados, abrindo caminho através de canhões de água e cercas até chegarem aos poços abertos.
Lá eles escorregam para dentro das crateras empoeiradas e escalam as escavadeiras — os escavadores gigantescos, como navios gigantescos e enferrujados devorando lentamente seu caminho através da terra — ou deitam nos trilhos dos trens que transportam carvão para as fornalhas. A produção pode ser interrompida por dias. Nenhum combustível pode ser retirado e queimado enquanto os ativistas ocupam as instalações.
Provavelmente constituindo o estágio mais avançado da luta climática na Europa, o Ende Gelände atravessou os ciclos e cresceu ano após ano; no verão de 2019, seis mil pessoas fecharam a maior fonte pontual de emissões na Alemanha, apoiadas por vários milhares mais no acampamento e cerca de quarenta mil em um protesto do Sextas-feiras pelo Futuro [Fridays for Future]. Naquela época, o Ende Gelände havia empurrado a questão do carvão marrom para o topo da pauta e levou uma comissão nacional a definir uma data para eliminá-lo gradualmente — a data finalmente anunciada como 2038.
São mais duas décadas de produção de carvão. Consequentemente, o Ende Gelände prometeu marchar e crescer ainda mais e gerar mais imitadores por toda a Europa; em 2019, dezenas de acampamentos climáticos foram organizados da Polônia a Portugal. A curva de aprendizado foi continuamente ascendente.
Assim, os ciclos não voltaram à estaca zero, mas formaram um processo cumulativo e um ciclo ascendente, como a própria crise climática. As seções americana e europeia aprenderam uma com a outra e os quadros acumularam uma rica experiência. Isso inclui “pequenas vitórias” — um gasoduto cancelado aqui, uma usina a carvão sucateada ali — bem como algumas grandes perdas, que, no entanto, parecem garantir ao movimento seu crescimento, já que o isso leva mais pessoas a mergulharem no ativismo.
Pacifismo estratégico
Mas até agora, o movimento apenas chegou perto de um modo de ação: força física ofensiva (ou, nesse caso, defensiva). Tudo o que pode ser classificado como violência foi evitado meticulosa e escrupulosamente. Na verdade, o compromisso com a não-violência absoluta parece ter se enrijecido ao longo dos ciclos, a internalização de seu ethos é universal, a disciplina é notável.
Um exemplo: no final de agosto de 2018, cerca de setecentos ativistas se reuniram em frente a um complexo de sete cisternas de gás [gray gas] na província holandesa de Groningen. Lar do maior campo terrestre de gás fóssil da Europa, a área há muito tem sido devastada por terremotos em série, já que a extração tornou a terra subitamente compacta e diminuída, danificando casas e prédios e perturbando profundamente a população local. Erguemos um acampamento improvisado em frente ao complexo, bloqueando o transporte. A polícia fez fila em uma linha de trem entre os portões e nós. Um lastro de britas sustentava os trilhos.
Ao anoitecer, cerca de trezentos fazendeiros marcharam contra a Shell e a Exxon e acabaram no acampamento, fazendo com que a multidão se espalhasse pela ferrovia, momento no qual a polícia começou a atacar com cassetetes e atirar spray de pimenta, pessoas desmaiando e sendo carregadas para longe, outras gritando de dor. Nem uma única pedra foi levantada e atirada. O suprimento era abundante — estávamos no topo de milhares; poderíamos ter atirado neles — e depois de tal ataque, outros tipos de multidões teriam respondido da mesma maneira. O movimento climático, não.
As restrições à violência estendem-se à destruição de propriedade. Em Groningen, o “consenso de ação” que cada participante tinha de cumprir prometia solenemente que “não danificaremos máquinas ou infraestrutura”. Um ano depois, a primeira imitação sueca de Ende Gelände ocorreu em Gotemburgo contra a construção de um terminal de gás, parte de uma nova infraestrutura para combustão de combustível fóssil implantada em todo o continente. Uma empresa chamada Swedegas projetou o terminal e planejava mais oito na costa sueca. O gás liquefeito seria importado de todo o mundo e bombeado para o país por meio de uma rede de dutos, em benefício de um consórcio global de investidores.
E assim lá fomos nós com nossos macacões brancos, para o porto de Gotemburgo, três dedos, quinhentas pessoas — a maior ação de desobediência civil na história moderna desta nação sonolenta — e bloqueamos todos os caminhões que transportavam óleo e gás por um dia. O consenso da ação afirmava que “nos comportaremos com calma e cuidado”; além disso, “não é nosso objetivo destruir ou danificar qualquer infraestrutura”. Passamos o dia sentados no asfalto. Até agora, o movimento para evitar uma catástrofe climática galopante não foi apenas civil: foi gentil e brando ao extremo.
Dois cenários
Não há dúvida de que essa postura foi útil. Ela confere ao movimento um conjunto de vantagens táticas bem conhecidas. Se tivesse implantado táticas do tipo black bloc desde o início — vestir máscaras sinistras, quebrar janelas, queimar barricadas, lutar com os policiais — nunca teria atraído esses números. O nível de exigência para o ingresso em uma interrupção do ritmo habitual dos negócios é reduzido por certificados de paz. O fato de termos sido espancados nos trilhos da ferrovia em Groningen nos fez ganhar a simpatia da imprensa holandesa; ninguém poderia nos acusar de terroristas ou algo parecido.
Se alguns de nós em Gotemburgo tivessem começado a cortar as cercas ou usado estilingues contra os caminhões, a cena teria se transformado em caos. Teríamos sido encurralados e levados para a prisão; Eu não poderia ter trazido meus dois filhos para o local e brincado com eles por horas.
Autodisciplina coletiva — submetida às diretrizes da liderança operacional; conduzindo uma ação de acordo com os planos — é uma virtude. Não se pode questionar a determinação do movimento em ampliar seu desafio ao ritmo habitual dos negócios por meio de ações de massa cada vez maiores e mais ousadas, precisamente deste tipo: este é o principal caminho a seguir. Deixe uma centena de acampamentos do Ende Gelände florescer, e o capital fóssil poderá se ver sob pressão real.
O que pode ser questionado, entretanto, é outra coisa. Será a não-violência absoluta o único caminho, para sempre a única tática admissível na luta para abolir os combustíveis fósseis? Podemos ter certeza de que será suficiente contra esse inimigo? Devemos nos amarrar ao seu mastro para chegar a um lugar mais seguro?
A questão pode ser formulada de uma maneira diferente. Imagine que as mobilizações em massa do terceiro ciclo se tornem impossíveis de ignorar. As classes dominantes se sentem sob tal pressão — talvez seus corações até derretam um pouco ao ver todas essas crianças com cartazes escritos à mão — que sua obstinação diminui.
Novos políticos são eleitos para cargos, principalmente dos partidos Verde na Europa, os quais cumprem suas promessas eleitorais. A pressão é mantida de baixo para cima. Moratórias para novas infraestruturas de combustível fóssil são instituídas. Legislação e planejamento são implementados para reduzir as emissões em pelo menos 10% ao ano; a energia renovável e o transporte público são ampliados, as dietas à base de plantas são promovidas e a proibição total dos combustíveis fósseis é preparada. O movimento deve ter a chance de ver esse cenário.
Mas imagine um cenário diferente: alguns anos depois, as crianças da geração Thunberg e o resto de nós acordamos uma manhã e percebemos que o ritmo habitual dos negócios ainda está em andamento, apesar de todas as greves, da ciência, dos apelos, dos milhões com roupas coloridas e faixas — nada além do reino do imaginável. Imagine os mecanismos bem lubrificados girando mais rápido do que nunca. O que fazemos então?
Aumentando a lacuna
Enquanto isso, na economia mundial capitalista realmente existente, desdobrando-se em paralelo ao movimento climático crescente, o dinheiro está fluindo para a construção de novas chamas. Em maio de 2019, poucas semanas após a “revolta de primavera” do XR em Londres, a Agência Internacional de Energia (IEA) divulgou seu relatório anual sobre as tendências de investimento no mundo da energia. Os capitalistas sabiam em que fontes apostar.
Dois terços do capital colocado em projetos de geração de energia no ano de 2018 foram para petróleo, gás e carvão — ou seja, para instalações adicionais de extração e queima de tais combustíveis, além de todas que já se estendiam pelo globo — contra menos de um terço do capital indo para eólica e solar.
A participação das renováveis não evidenciou tendência de crescimento. Na verdade, o investimento global aqui caiu 1 porcento (não em função da queda dos preços)
O investimento em carvão, por outro lado, aumentou pela primeira vez desde 2012, em 2 porcento — ou seja, o investimento em novos fornecimentos de carvão não apenas continuou, mas aumentou, embora não tão rápido quanto petróleo e gás. Pelo terceiro ano consecutivo, a quantidade de dinheiro fluindo para a extração de petróleo e gás, ou seja, infraestrutura para obter esses combustíveis do subsolo, cresceu 6 porcento — ano a ano, 6 porcento a mais de capital foi investido em novas brocas, poços, plataformas; o investimento em exploração sozinho foi projetado para disparar em 18 porcento em 2019. O fogo reacendeu-se novamente.
Em nenhum lugar no horizonte da acumulação de capital em curso uma transição dos combustíveis fósseis para a energia renovável poderia ser vislumbrada (apesar de a última agora ser “consistentemente mais barata”, como observado pelo jornaleco bilionário Forbes). A IEA teve tato suficiente para perceber “um descompasso crescente entre as tendências atuais e os caminhos para atingir” as metas de aquecimento global máximo de 1,5 ° C ou 2 ° C. Em outras palavras, a economia mundial capitalista operava em fundamental desconexão com a razão e a ciência de um planeta em chamas, para não falar de todas as aspirações de esfriá-lo. E a desconexão estava se ampliando.
Uma vez que um investidor tenha construído uma usina termoelétrica a carvão ou um oleoduto ou qualquer outra unidade, ele não vai querer desmontá-la. A demolição seguinte à conclusão significaria um desastre financeiro. É preciso muito capital para conseguir algo como um campo de águas profundas de onde bombear o ouro negro, e algum tempo deve passar para que o investimento inicial dê retorno e, uma vez que os lucros surjam, o proprietário terá um interesse permanente em manter a unidade em funcionamento pelo maior tempo possível.
Como os capitalistas podem seguir dessa forma? Eles ainda sentem que são donos do mundo. Um capital fixo deste tamanho está normalmente sujeito a riscos e sensível ao “contexto de políticas” previsto. Dado o dinheiro envolvido, seria imprudente realizar esses investimentos se oscilações e alterações na economia ameaçassem uma desvalorização prematura, quanto mais uma liquidação, mas esses capitalistas não veem nenhuma bola de demolição vindo em sua direção. Eles pensam que não têm nada a temer.
Além das expectativas
Na época da COP 1, a primeira conferência sobre mudanças climáticas da ONU em 1995, poucos teriam pensado que, duas ou três décadas depois, as economias do mundo descarregariam quase um gigaton de carbono por mês, com as empresas planejando ativamente o aumento de sua capacidade de queimar combustíveis fósseis e os governos presidindo tudo isso, orgulhosa ou passivamente.
A zona norte do permafrost é um depósito subterrâneo de carbono congelado por centenas de milhares de anos. Quando o planeta se aquece, o solo começa a descongelar, os micróbios começam a trabalhar na matéria orgânica e decompô-la, liberando dióxido de carbono, mas principalmente metano — um gás de efeito estufa com efeito de aquecimento 87 vezes maior durante suas primeiras duas décadas na atmosfera.
Os incêndios florestais funcionam da mesma maneira. O carbono preso nas árvores e no solo escapa quando as chamas passam, como agora acontece com mais frequência, por períodos mais longos, em maior intensidade, em territórios mais vastos, sendo os incêndios primários advindos de combustíveis fósseis e acendendo incêndios secundários de Kamchatka ao Congo. Os cientistas ficam para trás desses mecanismos de retroalimentação positiva e lutam para capturá-los em seus modelos. Os orçamentos de carbono ainda não os integraram totalmente e, se o fizessem, continuariam a se contrair.
Assim, nos encontramos em um dilema: por um lado, negócios com ritmos inflexíveis, aumentando as emissões e consternando as esperanças de mitigação; de outro, ecossistemas delicados desabando — a extraordinária inércia do modo de produção capitalista enfrentando a reatividade da Terra. Essa é a situação temporal em que o movimento climático tem de conceber estratégias significativas.
A ciência é eminentemente clara. Como muito tempo valioso e irrecuperável foi perdido, os ativos precisam ser retidos. Os investimentos devem ser cancelados cedo demais para o gosto capitalista; em uma estimativa, a suspensão instantânea de todos os projetos de oleodutos tornaria 2 °C alcançáveis apenas se acompanhada pela desativação de um quinto de todas as usinas movidas a combustíveis fósseis. Isso é muito capital já afundado.
Agora, uma razão pela qual a estabilização do clima parece um desafio terrivelmente assustador é que nenhum Estado parece preparado para sequer lançar essa ideia, porque a propriedade capitalista tem status de reino sagrado máximo. Quem se atreve a jogá-lA no lixo? Que governo está disposto a enviar suas forças para garantir o confisco dessa quantia de lucro?
Quebrando o feitiço
E então deve haver alguém que quebre o feitiço. Uma refinaria desprovida de eletricidade, uma escavadeira em pedaços: afinal, o encalhe de ativos é possível. A propriedade não fica acima da terra; não há nenhuma lei técnica, natural ou divina que a torne inviolável nesta emergência. Se os Estados não podem abrir as cercas por sua própria iniciativa, outros terão que fazer isso por eles. Ou a propriedade vai nos custar a terra.
Mas assim como as sufragistas tiveram que dobrar o Estado — por conta própria, elas não podiam legislar nenhum direito ao voto — o objetivo seria forçar os Estados a proclamarem a proibição e começarem a retirar as ações. No final do dia, serão os Estados a passarem pela transição ou ninguém o fará.
No entanto, os Estados provaram plenamente que não serão os motores principais. A questão não é se a sabotagem por parte de uma ala militante do movimento climático resolverá a crise por conta própria — claramente uma quimera -, mas se a comoção destrutiva necessária para perturbar o ritmo habitual dos negócios pode acontecer sem ela.
Devemos aceitar que a destruição de propriedade é violência, na medida em que exerce intencionalmente força física para infligir dano a algo pertencente a alguém que não quer que isso aconteça. Mas, ao mesmo tempo, devemos insistir que é diferente da violência que atinge o rosto de um humano (ou animal): não se pode tratar um carro com crueldade ou fazê-lo chorar.
Martin Luther King endossou essa distinção em sua apologia aos distúrbios urbanos de 1967: “Eles certamente foram violentos. Mas a violência, em um grau surpreendente, direcionava-se mais à propriedade do que às pessoas”, e dentro do gênero de atos violentos, isso fazia toda a diferença: “Uma vida é sagrada. A propriedade se destina a servir à vida e, por mais que a cerquemos de direitos e respeito, ela não é dotada de um ser pessoal ”.
Por que os desordeiros eram “tão violentos com a propriedade, então? Porque a propriedade representa a estrutura de poder branco, que eles estavam atacando e tentando destruir. ”
Aqui está um contraste com o final de 2019: estudantes chilenos reagindo ao aumento nas tarifas de transporte público — defendendo esse meio de transporte enquanto gratuito e acessível para todos — organizando invasões em massa pelas catracas, atacando as máquinas de bilhetes, supermercados e sedes de empresas, e desencadeando uma revolta nacional contra as crescentes desigualdades na pátria do neoliberalismo. Enquanto isso, o movimento contra a catástrofe climática: plácido e composto.
Acampamentos climáticos
Mas se a tentação de fetichizar um tipo de tática deve ser resistida, isso também se aplica, é claro, à destruição de propriedade e outras formas de violência. A tática com maior potencial para esse movimento pode ser algo diferente. Pode ser o acampamento climático.
Os acampamentos climáticos têm uma maneira de se construir uns sobre os outros, espalhando-se horizontalmente, acumulando experiências de como lutar contra o capital fóssil no seu terreno. Ao contrário do Occupy e de acampamentos semelhantes que surgiram em 2011 — aos quais estão, é claro, relacionados — os acampamentos climáticos são planejados com bastante antecedência, com datas fixas para montagem e desmontagem; nem espontâneos nem reativos, eles alimentam uma escalada planejada.
Ainda não vimos retornos decrescentes do investimento ativista; o Ende Gelände continuou a atrair números maiores e a vencer com estratégica a polícia. Mas esse sucesso pode ser difícil de replicar em outro lugar. Em menores números do que os cinco a dez mil agora reunidos prontamente na Renânia, ativistas em outras partes da Europa descobriram que um acampamento pré-anunciado pode dar às corporações tempo para se prepararem e retirarem combustível e equipamento suficientes para se protegerem contra um bloqueio.
Com o problema limitado, a polícia pode amenizar a ação ficando de lado e deixando-a passar. Há rumores no movimento sobre a combinação de acampamentos com ataques surpresa menores e secretos para causar uma perturbação real. O que quer que saia disso, o acampamento climático é o laboratório incomparável para aprender essa luta.
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